O melanoma é um câncer de pele que se origina dos melanócitos, células que produzem um pigmento chamado melanina, responsável pela cor da pele. Apesar de ser menos frequente que os carcinomas, o melanoma é um câncer agressivo, tem alto poder de metastatização e pode ser fatal.

A principal causa do melanoma é a exposição ao sol, especialmente o que se chama de exposição intermitente, que é o tipo de exposição de quem fica protegido durante a maior parte do ano, mas quando vai à praia ou piscina toma sol a ponto de ficar vermelho. Outros fatores de risco são bem conhecidos para melanoma, como pele clara, olhos e cabelos claros, presença de sardas e muitas pintas, além de predisposição genética familiar.

O melanoma geralmente tem o aspecto de uma pinta e pode aparecer como uma pinta nova ou surgir sobre uma lesão que já existia e começa a se modificar. Lesões típicas de melanoma normalmente têm contorno e forma irregulares, possuem mais de uma cor, tendem a crescer e a se modificar ao longo de poucos meses. Podem coçar ou sangrar, mas na maioria das vezes não apresentam sintomas.
Outra característica que torna uma lesão suspeita de melanoma é o chamado “sinal do patinho feio”, que significa uma pinta diferente, que se destaca das outras lesões da pessoa.

O diagnóstico de melanoma é clínico e dermatoscópico, mas uma biópsia deve ser feita sempre que houver suspeita tanto para confirmação diagnóstica, quanto para determinar a profundidade da lesão, que é o que define se o melanoma está numa fase inicial ou mais avançada.

O tratamento do melanoma varia de acordo com o estadiamento da doença. Em uma fase inicial, a lesão é chamada de melanoma “in situ” ou melanoma fino e uma cirurgia simples pode significar a cura do paciente. Mas, quanto mais profunda a lesão, maiores são as chances de surgirem metástases e mais grave se torna a doença.
Nos últimos 10 anos houve uma evolução sem precedentes no tratamento do melanoma avançado, com o surgimento de tratamentos como a imunoterapia e as terapias- alvo. Mas nem todos os pacientes respondem bem a essas novas medicações. Por isso, o melhor tratamento para o melanoma é a prevenção!
Ninguém deve morrer por causa de uma pinta!